Dia A Dia Da Economia - Míriam Leitão

Míriam Leitão explica a MP assinada pelo presidente Lula, que prevê reduzir conta de luz em 4%. Para que a redução seja possível, o governo quer antecipar R$ 26 bilhões que a Eletrobras deveria pagar à União nos próximos anos. O repasse foi acertado no processo de privatização da empresa.

A comentarista Míriam Leitão enfatiza a urgência de aprovar o projeto, que está parado após passar pelo Senado. A jornalista ainda destaca que o dono do X, o bilionário Elon Musk, propaga em suas postagens uma versão bolsonarista dos últimos anos no Brasil. Ouça!

Míriam Leitão fala da preocupação do ministro da Fazenda, que diz buscar ‘meta factível’ para contas públicas em 2025. 'Algumas receitas que se esperava não se realizaram. Algumas propostas estão tramitando mais devagar. Alguns aumentos de gastos ele não consegue controlar', explica Míriam.

O STF rejeitou por unanimidade a ideia de que as Forças Armadas poderiam ser um poder moderador da República. Míriam Leitão destaca a importância dessa decisão e argumenta que o artigo 142 da Constituição precisa ser revisto. Ouça e saiba mais.

Míriam Leitão comenta o processo de fritura que passa o presidente da Petrobras. Interlocutores do Planalto dão como certa a saída de Jean Paul Prates do cargo. O presidente Lula vai debater hoje a possibilidade de mudança no comando com o ministro Fernando Haddad. 'Isso tudo é muito ruim porque é muito ruído, e isso afeta a companhia, afeta as ações, afeta os investimentos", diz Míriam Leitão.

A especulação sobre o comando da estatal cresceu nos últimos dias, com uma disputa cada vez mais aberta entre Jean Paul Prates e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Em 'Dia a Dia da Economia', Miriam Leitão explica como as movimentações podem interferir nos planos do Ministério da Fazenda.

Míriam Leitão critica o processo de fritura que passa Jean Paul Prates na presidência da Petrobras, pressionado pelo ministro de Minas e Energia. "É exatamente desse jeito, com fofoca, com conflitos, com fritura pública, com intervenção, que não pode acontecer. Esse é o pacote de coisas que não podem acontecer em uma empresa deste tamanho. Decisões têm que ser claras, transparentes, comunicadas com antecedentes ao mercado, com fatos relevantes, com a prestação de contas da CVM", critica Míriam.

Míriam Leitão comenta a fala de Haddad sobre a possibilidade de recorrer ao STF para manter a reoneração da folha de pagamento dos servidores dos municípios. "Conversei hoje com o governo e a informação que me foi dada é que eles fizeram uma avaliação e falaram que essa medida de desoneração dos municípios, na maioria das opiniões que eles ouviram, é inconstitucional."

Míriam Leitão fala da sucessão de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central. Ele fica no cargo até o dia 31 de dezembro, mas quer antecipar a transição para evitar atrasos com as sabatinas no Congresso por causa das eleições municipais. São favoritos par a vaga os economistas Paulo Picchetti e Gabriel Galípolo.

Míriam Leitão analisa declaração feita pela ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil, Simone Tebet. A ministra afirmou que não descarta mudanças na meta fiscal, uma vez que as receitas são maiores que as despesas do governo. A comentarista acredita que fala de Tebet neste mês de março é pela demanda da entrega da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), uma lista de propostas para revisão de gastos públicos.