Synopsis
Este livro é mais do que um livro de poemas. É um intenso e intrigante diálogo entre Fernando Pessoa e seu autor. O paradoxo do seu título traz a instigadora viagem de um poeta que, ao falar de Pessoa, falou poeticamente de si, exatamente como fez Fernando Pessoa. Este livro é o sentir amoroso de Eduardo Pastore para com seu mestre Fernando Pessoa. Certamente um dos mais inusitados diálogos poéticos. Em alguns momentos, sente-se a presença do próprio Pessoa, através da poesia de Eduardo Pastore. A primeira parte do livro, denominada de Cartas Pessoanas, é uma intensa declaração de amor, através das cartas, de dois poetas que se conheceram depois da morte de um deles. Os diálogos pessoanos nas Cartas que autor lhe dedicou remetem à intimidada dos dois, como se tivessem vivido e compartilhado correspondências. Sente-se que Pessoa está lendo as Cartas e regozijando-se com elas. É certamente um momento literário íntimo e intrigante. A segunda parte do livro é uma coletânea de poema, com a influência medular de Fernando Pessoa na escrita do autor, a ponto de, em alguns momentos, confundir o texto com os do próprio Fernando. São poemas, como o leitor poderá notar, almados, delicados e intensos, em outros momentos absolutamente demolidores, como foi a escrita de Fernando Pessoa. Eduardo Pastore a encarna. Trata-se aqui de uma curiosa poesia com o estilo próprio, mas fundamentalmente pessoana. O leitor irá se deparar e ser convidado a mergulhar no universo pessoano, onde os dois poetas se encontram, se declaram, se correspondem e amam. Um amor literário absolutamente intenso e profundamente sensível. Uma reverência literária. Fica o leitor convidado para viajar com Eduardo Pastore e Fernando Pessoa. EU EM PESSOA é a história compartilhada dos dois.